Estudo associa as taxas de deficiência da vitamina D com maiores riscos de morte em pacientes com COVID-19 nos países europeus. Pesquisadores recomendam medidas públicas para fomentar a ingestão desta vitamina para melhorar o sistema imunológico.
Estudos anteriores já indicaram que há benefícios da ingestão de vitamina D para pacientes de COVID-19. De fato, há mais de uma década sabe-se que esta vitamina tem um papel importante na proteção contra resfriados e infecções.
Um estudo realizado por pesquisadores da Irlanda e do Reino Unido, encontraram uma prevalência entre a deficiência de vitamina D, nos países europeus, com variações mais severas das infecções provocadas pelo COVID-19.
Aliás, os resultados apontam uma correlação significativa entre esta deficiência e o risco de mortes provocadas pelo novo coronavírus. Os dados foram obtidos a partir de informações oferecidas por estudos com idosos e dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Estes dados foram associados com as taxas de mortalidade do vírus nos países mais atingidos pelo coronavírus. Alguns países, como a Espanha e a Itália, apresentaram taxas altas de deficiência da vitamina D.
De acordo com os pesquisadores, nos países do norte europeu, o nível de vitamina D é mais alto devido à suplementação, prática apoiada por políticas públicas. O estudo acredita que uma estratégia de saúde pública contra o COVID-19 pode ser melhorar o sistema imunológico da população, através da suplementação e do fortalecimento do consumo de alimentos ricos em vitamina D.
Um dos autores do estudo, o doutor Earnon Laird, do Trinity College Dublin, acredita que mais pesquisas neste campo podem oferecer informações mais concretas para apoiar nas recomendações às políticas públicas.
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Fonte: Vitamin D deficiency is linked to higher COVID-19 risk and severe outcomes, reveals study
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