O projeto “Aproveitamento do resíduo da extração da água de coco verde” busca soluções para os restos de coco verde abandonados nas praias e lixeiras do país.
No Brasil, é habitual o consumo da água de coco verde, extraída e consumida no próprio coco pelos vendedores nas ruas das cidades do país, e principalmente nas regiões litorâneas.
Mas após o consumo da água, tanto a polpa como a casca são descartadas. A fibra de coco verde ainda não tem reutilização no mercado, e é pouco aproveitada. Estimam que estes resíduos representam 85% do peso bruto do coco e 70% dos lixos gerados nas praias brasileiras.
Para buscar soluções para o reaproveitamento deste descarte, estudantes do Instituto Mauá de Tecnologia desenvolveram o projeto “Aproveitamento do resíduo da extração da água de coco verde”, com apoio da Fundação Cargill. O projeto tem duração de dois anos.
Eles esperam desenvolver processos para criar ingredientes de valor para a comercialização através dos restos do coco verde. Por enquanto, algumas das propostas é aproveitar a polpa desidratada para fabricar produtos como substituto dos emulsificantes convencionais.
Outra ideia que estão trabalhando é transformar a fibra da casca do coco em recurso para a panificação.
Por enquanto, os estudantes analisam as propriedades químicas e funcionais da polpa, os processos de secagem para conhecer modelos de desidratação, de tratamento da fibra e possibilidades funcionais.
Também estão pesquisando o uso desta polpa na fabricação de alimentos como sorvetes, pães e bolos.
A FUNIBER promove estudos e pesquisas na área de alimentação como o Mestrado em Nutrição e Biotecnologia Alimentar
Fonte: O que se faz com a polpa e a casca depois de consumir a água de coco?