Segundo estudo, nos últimos dez meses houve um aumento de 54% no desmatamento na Amazônia Brasileira relacionado ao mesmo período anterior.
A floresta amazônica sofre há anos com o desmatamento que arrasa com a superfície vegetal. Estimam que nos últimos 50 anos, esta devastação representa uma perda equivalente à superfície de três países juntos: Espanha, Portugal e França.
Porém, nos últimos dez meses, este desmatamento foi ainda mais intenso. Segundo um estudo do Sistema de Alerta de Desmatamento do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), neste período a floresta perdeu 649 quilômetros quadrados de mata nativa.
Este número é a segunda taxa mais alta da última década. Nos últimos dois anos, houve um aumento de 30% do desmatamento na floresta.
As razões são principalmente o aumento de extensão de terras para a pecuária e a plantação de soja. No Brasil, de acordo com reportagem publicada pelo National Geographic, transferiram 60 milhões de animais a esta região.
A reportagem alerta sobre um hábito que deve ser modificado por todos, e que é o que produz este desmatamento: o consumo de carne. O consumo de carne, como também o uso da soja, de maneira global afeta a região amazônica.
Os dados revelam a importância deste debate internacional para evitar a perda da biodiversidade, conservar este ecossistema capaz de absorver toneladas de carbono e cuidar das populações que vivem na Amazônia.
Estima-se que vivem 35 milhões de pessoas nos seis milhões de quilômetros quadrados da Amazônia brasileira, incluindo diversos povos indígenas que cuidam e convivem com o ecossistema local.
Outro fator destacado por ambientalistas é o surgimento de doenças provocadas por animais, conhecido como zoonoses, como é o caso do COVID-19. Segundo um relatório produzido pela WWF, 70% das doenças humanas são produzidas pela destruição da natureza.
A FUNIBER promove estudos na área ambiental, como os programas Mestrado em Gestão e Auditorias Ambientais e a Especialização em Gestão e Conservação de Espaços Naturais
Fonte: La deforestación del Amazonas alcanza niveles históricos debido al consumo de carne
Foto: Todos os direitos reservados