Órgão científico espanhol defende que as administrações públicas regulem a oferta de alimentos que são vendidos em máquinas disponíveis em espaços públicos
Como a obesidade é um dos grandes problemas sanitários atuais, pensar em medidas para evitar o excesso de peso entre a população deveria ser visto como estratégia de governos locais e setores produtivos.
No campo científico, os pesquisadores também buscam soluções que possam promover a saúde e prevenir a obesidade. Um relatório, publicado pela Sociedade Espanhola de Epidemiologia (SEE), publicado recentemente, ressaltou o papel das máquinas de alimento para controlar a obesidade.
Neste relatório, a SEE aponta a importância de melhorar a oferta alimentaria como uma medida que ajudaria a prevenir o consumo de produtos industrializados e bebidas com açúcar. Estas máquinas, disponíveis em locais públicos como universidades, estações de trem, hospitais, entre outros, costumam oferecer produtos com poucos nutrientes.
No relatório, defendem a necessidade dos governos regularem e licitarem a oferta destas máquinas, controlando para que sejam saudáveis ao menos em espaços educativos, esportivos e de saúde.
O órgão lembra que o consumo excessivo de bebidas com açúcar e alimentos industrializados é uma das principais causas para o aumento de peso, que além de afetar a saúde da população também altera o meio ambiente e outros aspectos sociais.
Segundo um estudo realizado em 2014, a taxação sobre os produtos poderia funcionar para promover a compra de produtos mais saudáveis, no lugar dos industrializados. Alguns países, já regulam estas máquinas, como é o caso da França, que proíbe a existência destas em escolas secundárias.
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