FAO e UNESCO lançam publicação ressaltando a importância dos chefs de cozinha para a promoção de uma alimentação saudável, diversificada e sustentável
Em todo o mundo, milhares de pessoas assistem aos programas de culinária que são responsáveis por uma relevante parte da audiência televisiva. O sucesso de programas como o competitivo “Master Chef” confirma o grande interesse do público pelo gênero gastronômico.
Os chefs de cozinha aproveitam esta visibilidade para promover uma alimentação saudável e sustentável? Pois poderiam. Segundo o diretor da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, “a gastronomia é cada vez mais um campo que suscita grande interesse, e os chefs figuram entre os atores que podem modelar a opinião pública e influenciar nos consumidores”, afirmou durante simpósio internacional ocorrido no dia 22 de março, em Paris. O simpósio foi organizado pela FAO e pela UNESCO, junto com o governo francês.
A mensagem enviada pelo simpósio, que ocorreu durante o evento gastronômico “Goût de France”, é que os chefs de cozinha são importantes para promover alimentos sustentáveis e saudáveis.
Durante o encontro, foi divulgada também uma nova publicação titulada “Chefs as agents of change” (Chefs como agentes de mudança), disponível em inglês e em francês, para destacar o papel destes profissionais para mostrar uma maior diversidade de alimentos, evitar desperdícios e defender o sistema de alimentos sustentáveis.
Muitos destes cozinheiros, em seus programas, já defendem a opção de alimentos do território e da cultural local, com comida fresca e saudável.
“Há interesse de grande cooperação entre a FAO, a UNESCO e os chefs para direcionar mudanças na má-nutrição, particularmente a obesidade, e na aceleração da perda da diversidade ecológica e cultural”, afirmam na publicação.
Já o Ministro de Agricultura e Alimentação da França, Didier Guillaume, lembrou que as políticas alimentares nacionais também devem promover este enfoque positivo, levando em conta principalmente aspectos educativos, culturais e sociais da alimentação.
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Fonte:
Publicação: Chefs AS AGENTS OF CHANGE
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