A Comissão Europeia (CE) aprovou no mês de novembro a comercialização de gafanhotos migratórios (Locusta migratoria) como alimento. De acordo com o Regulamento de Execução (UE) 2021/1975, a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) analisou com estudos científicos “rigorosos” os possíveis efeitos do consumo deste alimento, concluindo que é um inseto seguro para a saúde.
O gafanhoto estará disponível congelado, seco e em pó, e os produtos que contenham este inseto devem indicar nos rótulos as informações relevantes para informar sobre possíveis reações alérgicas. “A rotulagem dos géneros alimentícios que contenham as formas congelada, desidratada ou em pó de Locusta migratoria (gafanhoto-migratório) deve ostentar uma menção indicando que este ingrediente pode causar reações alérgicas aos consumidores com alergias conhecidas aos crustáceos, moluscos e seus produtos, bem como aos ácaros”, segundo indica o regulamento.
Ainda de acordo com o comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) informou que estes insetos são consumidos por milhões de pessoas em todo o mundo, sendo assim, uma fonte alimentar nutritiva e saudável. Explicam ainda que os gafanhotos migratórios contêm um elevado teor de gorduras, proteínas, fibras, minerais e vitaminas.
A autorização da comercialização dos gafanhotos migratórios é a segundo outorgada pela instituição europeia. A primeira foram as minhocas (Tenebrio molitor), permitidas em julho deste ano. As medidas formam parte de uma estratégia da Comissão Europeia dentro do Pacto Verde Europeu que busca estabelecer práticas para um sistema alimentar mais sustentável a partir da inserção de insetos como fontes alternativas de proteína.
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Fonte: CE aprova o segundo inseto como ingrediente alimentar na Europa
La Langosta Migratoria es el Segundo Insecto Aprobado en Europa | «Locusta migratoria»
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