Desde a Convenção de Viena, em 1985, os governos, junto com pesquisadores e indústrias, se comprometem para preservar a camada de ozônio, essencial para a vida no planeta. Hoje, 16 de setembro, celebra-se o Dia Internacional da Preservação da Camada de Ozônio, e aproveitamos a data para destacar as conquistas desta luta ambiental.
O ozônio está presente na atmosfera e tem um papel fundamental para proteger a vida no planeta Terra, já que consegue absorver a radiação solar ultravioleta, também conhecida como raios UV. Sem o ozônio, a vida só poderia existir nos oceanos.
A maior parte do ozônio se encontra concentrado na estratosfera, entre 10km e 50km de altitude, numa faixa conhecida como camada de ozônio. Os contaminantes industriais conseguem subir à camada de ozônio a partir das correntes de ar e causar destruição, principalmente nas latitudes mais altas, como na Antártida.
A meados dos anos 80, descobriram um “buraco” na camada de ozônio que alertou à toda a comunidade internacional para buscar mecanismos de proteção. Uma ação conjunta entre 40 países resultou na redação do Protocolo de Montreal. O documento lista 100 substâncias químicas e estabelece um calendário para a eliminação gradual da produção e consumo destas substâncias.
Segundo a Organização das Nações Unidas, a aplicação do protocolo vem sendo respeitado na maioria dos casos, e é considerado um dos mais exitosos na gestão ambiental da comunidade internacional. Espera-se que até finais deste século consigamos recuperar a camada de ozônio.
O doutor Elian Wolfram, pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (CONICET) e responsável do Laboratório Atmosfera, na Argentina, comenta sobre as conquistas do Protocolo de Montreal: “como sociedade global, devemos continuar buscando solução aos problemas que afetam ao nosso planeta. Os esforços e a responsabilidade compartilhada entre os países conseguiram diminuir o buraco na cama de ozônio”, destaca, “tomara que possamos ter a maturidade suficiente para tomar acordos internacionais que também mitiguem o efeito da mudança climática, assim como fizemos com o buraco de ozônio”.
A FUNIBER promove a Especialização Engenharia Ambiental: Tratamento de Efluentes Gasosos com um enfoque prático com estratégias de controle e redução baseadas na poluição na origem, à margem das soluções de tratamento e correção que, na maior parte dos casos, consegue apenas uma transferência de poluentes de um meio físico para outro.
Fontes:
¿Tiene el ozono relación con el cambio climático?
Ozono para la vida: 35 años de protección de la capa de ozono
El desafío de la recuperación total de la capa de ozono
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