Medidas restritivas, isolamento social e doenças subjacentes são algumas das consequências da pandemia de coronavírus em idosos.
Os idosos são a população mais afetada pela pandemia do coronavírus. A recente chegada das primeiras vacinas permite vislumbrar o fim de um período que tem desafiado esse grupo.
Ainda em fevereiro, quando as informações sobre o coronavírus eram escassas, as agências de saúde advertiram sobre os perigos desse vírus para os adultos mais velhos. A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) ofereceu diretrizes de higiene para prevenir infecções.
Posteriormente, instalou-se em vários países um sistema de confinamento tendo em vista o elevado número de infecções. Como resultado desta situação excepcional, foram feitas recomendações para aliviar o isolamento em adultos mais velhos com patologias como Alzheimer ou osteoporose. Porém, não são apenas essas patologias, típicas do envelhecimento, que afetaram os idosos. A quarentena, de acordo com o site Infosalus, também teve um efeito sobre a saída do horário de verão no final do mês de março.
Enquanto a pesquisa de vacinas estava em andamento, outros pesquisadores estavam ocupados descobrindo como o coronavírus atuava no corpo. O isolamento prolongado também levou a numerosos estudos.
A sobrecarga de informações ou infodemia afetou este grupo, cuja saúde mental se deteriorou.
A chegada da nova normalidade exacerbou a discriminação em razão da idade que existe atualmente, com os adultos mais velhos proibidos de sair de suas casas. Com o novo ano, espera-se que esse grupo de risco seja um dos primeiros a ser vacinado.
A FUNIBER patrocina vários programas universitários para profissionais que desejam expandir sua experiência na detecção precoce de doenças associadas ao envelhecimento. Um dos cursos oferecidos é o Mestrado em Gerontologia.
Fonte: Guía del programa de vacunación en España: quiénes la recibirán, inmunidad y efectos
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