Estudo revela que a quantidade de mulheres que participam das maratonas já é igual, inclusive um pouco superior, que a quantidade de homens que correm
Segundo o estudo do The State of Running 2019, há quase mais mulheres correndo maratonas do que homens. Neste estudo, que analisou dados em todo o mundo de 70 mil corridas entre os anos 1986 e 2018, por primeira vez na história o número de participantes femininas supera o de participantes masculinos. A participação feminina passou de menos de 20% em 1986 a mais de 50% em 2018.
Mas se há praticamente um empate na participação entre homens e mulheres na corrida, as igualdades não se refletem nos aspectos biológicos. Por exemplo, algumas características dão vantagem às mulheres e outras podem ser consideradas obstáculos a superar.
O coração das mulheres tem menor peso que o dos homens. Ele pode ter entre 320 e 370 gramas, e o dos homens, entre 400 e 450 gramas. Nos corações menores, há menos bombardeamento de sangue, e o volume de oxigênio enviado aos músculos é menor.
Outra diferença se encontra na cadência. As mulheres costumam apresentar ritmos mais constantes, o que pode ser uma vantagem na corrida. Segundo uma análise da página web RunRepeat, as mulheres costumam apresentar um ritmo 18,61% melhor do que os homens, ao longo das competições.
As mulheres também apresentam outra vantagem: mais tolerância ao lactato. O lactato se produz no corpo quando realizamos atividade física, e seu excesso pode dificultar o rendimento. Mas se as mulheres apresentam mais tolerância a este composto orgânico, elas poderão se desenvolver mais nas competições de longa distância.
Por outro lado, como desvantagem, as mulheres apresentam mais probabilidade de sofrer lesões, devido a menor força na zona abdominal e lombar. A prevenção seria exercitar melhor esta zona, incluindo a pélvis.
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Fonte:
Mejor ritmo, más resistencia, más fragilidad: así corren las mujeres
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