Aluna bolsista pela FUNIBER investiga as causas e os sintomas sobre a Síndrome do Intestino Irritável, e cria um plano de alimentação com 21 menus como tratamento alternativo, projetado para estudantes universitários
Karen Nathalia Arcila Forero, bolsista pela FUNIBER, desenvolveu um estudo sobre a denominada Síndrome do Intestino Irritável, para a conclusão do Mestrado em Inovação e Biotecnologia Alimentar, com dupla titulação, pela Universidad Internacional Iberoamericana (UNINI México) e pela Universidad Europea del Atlántico (UNEATLANTICO). Em seu estudo, ela analisa os benefícios do iogurte com probióticos para quem sofre dos sintomas deste transtorno gástrico, e desenvolve uma proposta nutricional que pode produzir grandes benefícios para a saúde e o bem-estar desta população.
A Síndrome do Intestino Irritável é definida como uma dor abdominal específica, associado em mudanças no tipo e frequência das fezes, que pode ocorrer pelo menos três vezes ao mês, durante seis meses seguidos.
Entre 10% e 15% da população, na Europa e na América do Norte, apresenta sintomas da síndrome, e na América Latina, a prevalência ocorre em países como o Brasil, a Colômbia, o México e o Uruguai, alcançando perto de 9% a 18 %, segundo dados investigados pela aluna.
Apesar do desconhecimento exato das causas do desenvolvimento da síndrome, alguns fatores como a genética, a hipersensibilidade visceral, alterações psicossociais, entre outros, podem ser consideradas desencadeantes.
Com o objetivo de analisar a síndrome entre estudantes universitários, pela grande carga de estresse que vivenciam, a aluna propôs determinar alternativas de tratamento a uma amostra específica: um grupo de estudantes usuários do programa de Bônus Alimentar, da Universidade Nacional da Colômbia.
Sabe-se que há sintomas da síndrome entre estes alunos universitários, especialmente por se tratar de um grupo que vive uma situação de vulnerabilidade socioeconômica, o que causaria ainda mais estresse e consequente irritabilidade do intestino.
Conforme afirma a aluna, “sugeriu-se que o uso de probióticos pode exercer distintos efeitos terapêuticos sobre a síndrome”, acrescenta “as bactérias probióticas podem interagir com o sistema imune da mucosa gastrintestinal. Verificou-se o aumento na população de células imunes a síndrome”, afirma.
A aluna desenvolve uma proposta de plano de alimentação onde são incluídos 21 menus que se podem oferecer de maneira rotativa, durante cada mês.
Para ler o trabalho completo em espanhol, acesse aqui