Um novo estudo publicado na revista Neurology descobriu que tanto os níveis altos quanto os baixos de colesterol HDL estão associados a um risco maior de desenvolver demência em adultos mais velhos.
Durante o estudo da Califórnia, foram pesquisados 184.367 participantes com idades entre 55 e 69,5 anos, sem histórico de demência, que faziam parte de um plano de saúde. Como parte da pesquisa, eles foram submetidos a exames de sangue para medir seus níveis de colesterol HDL e LDL. Os participantes foram acompanhados por uma média de 8,77 anos, até dezembro de 2020, com o objetivo de analisar a possível relação entre o desenvolvimento de demência e os níveis de colesterol. Durante o acompanhamento, 25.214 dos indivíduos desenvolveram demência.
Resultados do estudo sobre o colesterol HDL
O estudo revelou que as pessoas com níveis de colesterol HDL nos quintis mais altos e mais baixos tinham um risco 7% a 15% maior, respectivamente, de desenvolver demência em comparação com indivíduos com níveis de colesterol HDL no quintil intermediário. Especula-se que essa associação não linear também possa corresponder a um risco maior de doença cardiovascular. Em contrapartida, não foi encontrada nenhuma associação significativa entre os níveis de colesterol LDL e o risco de demência em geral. Entretanto, o uso de estatinas, medicamentos para controlar os níveis de colesterol, mudou a relação entre o risco de demência e os níveis de colesterol LDL. As pessoas com níveis mais altos de LDL-C que usaram estatinas tiveram um risco ligeiramente maior de desenvolver demência, enquanto as que não usaram estatinas tiveram um risco menor.
Embora essas descobertas sejam promissoras, o estudo tem limitações. Por exemplo, existe a possibilidade de viés de seleção de participantes e o status do gene da apoproteína E (APOE), que pode estar relacionado ao risco de demência, não foi levado em consideração. Além disso, há outros fatores de confusão em potencial não medidos que poderiam ter influenciado os resultados.
Embora existam outros fatores de risco associados ao desenvolvimento de demência que devem ser levados em conta, é importante destacar a importância dos cuidados com o perfil lipídico e as informações obtidas sobre os riscos associados aos níveis de colesterol HDL no desenvolvimento de demência em idosos. Esses resultados apontam para a necessidade de mais pesquisas nesse campo e para a importância de adotar medidas de prevenção adequadas para minimizar os fatores de risco modificáveis.
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Fontes: Low- and High-Density Lipoprotein Cholesterol and Dementia Risk Over 17 Years of Follow-up Among Members of a Large Health Care PlanHigh and Low HDL Cholesterol Levels Tied to Dementia Risk in Older Adults