Os direitos das pessoas com demência são particularmente afetados.
Todo dia 10 de dezembro, é celebrado o Dia Internacional dos Direitos Humanos. São precisamente as pessoas que sofrem de demência que têm suas chances de exercer seus direitos diminuídas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma em um relatório que pouca importância é dada aos direitos violados das pessoas com demência.
A ignorância, a falta de consciência dos direitos humanos ou a existência de preconceitos como a idade são algumas das causas dessa subestimação.
“As pessoas com demência tem frequentemente negadas as liberdades e direitos básicos que outras pessoas gozam sem problemas”, disse a agência.
Por exemplo, o uso de restrições tanto físicas quanto químicas em idosos é comum em muitos países “mesmo quando existem regulamentos para defender o direito dos indivíduos de verem sua liberdade preservada e fazerem suas próprias escolhas”, observa a OMS.
A organização alerta para a necessidade de estabelecer um quadro legislativo apropriado que favoreça o cumprimento dos direitos humanos e a mais alta qualidade na prestação de serviços a esse grupo.
A OMS define demência como “uma síndrome que envolve comprometimento da memória, do intelecto, do comportamento e da capacidade de realizar atividades da vida diária”.
A FUNIBER patrocina uma variedade de programas universitários focados em fornecer aos profissionais informações abrangentes e atuais sobre patologias associadas ao envelhecimento, sendo uma delas a demência. Alguns dos cursos oferecidos são o Mestrado em Gerontologia ou a especialização em Gerontologia social.
Fontes: Demencia
Los Derechos Humanos en las personas con demencia, a debate
Relatório: ENSURING A HUMAN RIGHTS-BASED APPROACH FOR PEOPLE LIVING WITH DEMENTIA
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