Mais da metade das pessoas que sofrem da doença de Parkinson na Espanha pioraram seus sintomas durante o confinamento.
Assim indica uma pesquisa realizada pelo Grupo de Estudio de Trastornos del Movimiento de la Sociedad Española de Neurología (GETM), com o apoio do Observatorio Parkinson de la Federación española de Parkinson e da Asociación Parkinson Galicia-Coruña.
Especificamente, o estudo indica que cerca de 95% dos espanhóis que sofrem da doença tomaram medidas para evitar contrair o coronavírus durante o confinamento.
Na pesquisa, realizada entre maio e julho, participaram 568 pessoas, entre as quais pacientes, cuidadores e familiares espalhados por 49 províncias da Espanha.
O site de informação sobre saúde Infosalus observa que, apesar de 73% dos pesquisados terem continuado com o tratamento, 65,7% dos pacientes viram suas condições de saúde diminuídas. Alguns dos sintomas mais comuns são: bradicinesia, distúrbios do sono, rigidez, dor, depressão, fadiga, tremor e distúrbios do apetite, entre outros.
No último mês de abril, com a celebração do Dia Mundial do Parkinson, foi divulgada a campanha “Señales invisibles”, a fim de conscientizar sobre os sintomas da doença, em muitas ocasiões, não percebidos à primeira vista.
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Fonte: El confinamiento empeoró los síntomas de más de la mitad de los pacientes con Parkinson.
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