Um agravamento do diabetes ou a produção de atrofia muscular são alguns dos riscos aumentados pelo confinamento.
Isso é indicado pelo estudo “Metabolic impacts of confinement during COVID-19 pandemic”, liderado por Helios Pareja, professor da Faculdade de Ciências do Esporte e Fisioterapia da Universidade Europeia.
A professora María Martínez Ferrán, da Universidade de Valência, e Fabián Sanchis-Gomar, professora da Universidade de Stanford e da Universidade de Valência, além do cardiologista Fernando da Guia-Galipienso, também participaram do estudo.
O trabalho, cujos resultados foram publicados na revista ‘Nutrients’, analisou os riscos à saúde que a redução drástica da atividade física causada pelo confinamento da população pode acarretar.
Esses especialistas indicam que o confinamento pode prejudicar mais notavelmente os idosos ao acelerar os processos de envelhecimento e o aparecimento de doenças relacionadas a esse processo. “Além disso, no caso mais extremo, poderia acentuar ou até desencadear sarcopenia, uma síndrome que às vezes se degenera em incapacidade (devido à perda de massa muscular) e até leva à morte”, diz a agência de notícias espanhola Europa Press.
Os pesquisadores usaram dados de estudos anteriores como referência, indicando que as principais consequências do estilo de vida sedentário extremo incluem: aumento da resistência à insulina, gordura corporal total, gordura abdominal e citocinas inflamatórias.
“Como eles explicam em seu trabalho, todos esses fatores estão associados ao desenvolvimento da síndrome metabólica e, por sua vez, ao aumento do risco de maior gravidade quando se trata de ser infectado pelo Covid-19”, indica a agência mencionada.
Além das consequências já descritas, os pesquisadores alertam para o perigo de comer demais, uma prática comum durante a quarentena. Eles também recomendaram uma rotina de exercícios físicos que também favorece o impacto psicológico do confinamento.
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