Terceira idade e sexualidade, termos não exclusivos

A sexualidade em idosos foi um dos tópicos discutidos em eventos científicos realizados pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) em 2019.

Em comunicado à imprensa publicado por essa organização, a empresa busca informar a sociedade sobre esse aspecto.

O presidente da SBGG, Dr. Carlos Uehara, disse que “o velho não é uma pessoa assexual”. Essa negação ocorreu em um dos 24 eventos científicos realizados por essa organização, dos quais 7.000 pessoas participaram, incluindo especialistas, pesquisadores, estudantes, para discutir sexualidade nesta fase da vida.

“Apesar de todos os esforços dos especialistas, várias construções sociais ainda privam os idosos de amor, sexualidade e prazer”, explica o médico Milton Crenitte, acrescentando que “ainda existe um mito de ‘velhice assexuada ‘o que dificulta a inclusão da sexualidade nesta fase da vida”.

Outra médica presente nesses eventos, Roberta Parreira, relaciona a sexualidade ao conceito de vida saudável: “Eles conversam comigo quando se sentem à vontade. E eles dizem que veem o sexo como uma necessidade para a vida, algo agradável. Embora nesta fase da vida, por exemplo, homens e mulheres tenham condições físicas e biológicas específicas.”

“Nesta fase da vida, as pessoas têm um histórico biográfico que deve ser respeitado. Você não para de ter sexualidade à medida que envelhece. Se o envelhecimento pode trazer alguma perda e luto, a sexualidade, nesse contexto, quando preservada, é uma maneira de se sentir vivo e ter uma qualidade de vida, de ser feliz consigo mesma”, conclui Parreira.

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Fonte: Velhice não é assexual, defendem especialistas da SBGG

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