A recente nomeação de Castelló de la Plana (Espanha) ao Prêmio Ciudad Accesible 2020 é a faceta amistosa em projetos de acessibilidade que contrasta com as queixas sobre a falta de medidas nessa área, tanto nos meios rurais quanto nas grandes cidades.
Castelló de la Pana tomou o protagonismo em meados de novembro, quando foi anunciado que esse município, localizado na Comunidad Valenciana (Espanha), era um dos candidatos a ganhar o Prêmio Ciudad Accesible 2020, concedido pela Comissão Europeia.
A cidade competirá com “a cidade grega de Chania, a francesa de Évreux , a sueca Skellefteå, a estoniana Tartu e Varsóvia”, segundo a Agência EFE . O prêmio será entregue na próxima sexta-feira em Bruxelas.
Paralelamente, as associações denunciaram que as cidades ainda estão longe de alcançar melhorias de acessibilidade universal. Isso foi confirmado por Judith Díaz, arquiteta e membra do Departamento de Acessibilidade e Vida Independente da Confederación Española de Personas con Discapacidad Física y Orgánica (COCEMFE): “Os municípios das cidades de médio e grande porte não colocam a acessibilidade universal entre suas prioridades”. Centros históricos inacessíveis ou edifícios mal adaptados são alguns exemplos de inconsistências percebidas.
“O prazo para garantir a acessibilidade universal foi em 4 de dezembro de 2017, quando a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência foi incorporada ao nosso sistema jurídico”, disse Diaz, que acrescentou que apenas 50% dos objetivos propostos foram alcançados.
O âmbito rural é outra grande vítima, dada a falta de recursos para esse tema: “No ambiente rural, há uma falta geral de infraestrutura acessível em espaços públicos”.
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Fonte: La decepción de los mayores: España incumple y lleva 2 años de retraso en accesibilidad.
Castelló, nominada al premio europeo Ciudad Accesible 2020.
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