Uma pesquisa realizada pela Alemanha indica que a pressão arterial abaixo de 140 / 90mmHg, em pessoas com mais de 80 anos, aumenta o risco de mortalidade em 40%
Según un estudio llevado a cabo por investigadores del hospital universitario Charité de Berlín (Alemania), la presión arterial baja está asociada a un mayor riesgo de muerte en personas mayores de 80 años y en adultos que previamente han tenido un ataque cardíaco o un derrame cerebral.
De acordo com um estudo realizado por pesquisadores do hospital universitário Charité, em Berlim (Alemanha), a pressão arterial baixa está associada com um risco crescente de morte em pessoas com mais de 80 anos e em adultos que já tiveram um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral.
A pesquisa, publicada no European Heart Journal, foi baseada em um estudo observacional com dados epidemiológicos de mais de 1.600 pessoas.
Até recentemente, os médicos acreditavam que os idosos se beneficiavam em manter a pressão arterial abaixo de 140/90 mmHg. De fato, para proteger pessoas com mais de 65 anos de doenças cardiovasculares contra doenças cardiovasculares, as diretrizes europeias recomendam pressão arterial abaixo de 140/90 mmHg. No entanto, este estudo descobriu que esta medida não afeta todas as pessoas igualmente.
Uma primeira descoberta dos cientistas é que a mortalidade foi 40% maior em pessoas de 80 anos com níveis de pressão arterial abaixo de 140/90mmHg, do que em pacientes cuja pressão arterial ultrapassou 140/90mmHg. Os pesquisadores também observaram esses mesmos resultados em participantes que já tiveram um ataque cardíaco ou derrame.
Outra descoberta da pesquisa é que os medicamentos anti-hipertensivos para reduzir a pressão arterial administrados para atingir níveis abaixo de 140/90 mmHg nem sempre têm um efeito protetor. Além disso, aqueles que servem para obter um nível de pressão arterial abaixo de 130/80 mmHg são ainda mais prejudiciais.
Como detalhes o principal autor do estudo, Dr. Antonios Douros, “os resultados mostram claramente que, dentro destes grupos de pacientes, o tratamento anti-hipertensivo deve ser ajustado de acordo com as necessidades do indivíduo.” Este pesquisador ressalta que as mesmas recomendações não devem ser aplicadas a todos os grupos de pacientes.
A Dra. Elke Schäffner, também autora do estudo, explica que após esta pesquisa, o próximo passo é estudar quais grupos de pacientes realmente se beneficiam do tratamento anti-hipertensivo.
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Fonte: Blood pressure control is beneficial, is it no?
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