O crescimento populacional de idosos está aumentando em nível mundial segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), portanto, as sociedades devem estar preparadas para enfrentar esse fenômeno, de acordo com pesquisa
O estudo Baltimore Longitudinal Study of Aging, (BLSA), observou e documentou as características físicas, mentais e emocionais do envelhecimento em pessoas saudáveis e ativas. Os cientistas associam alguns estereótipos dos idosos com o grau de saúde e bem-estar no envelhecimento.
Os pesquisadores da BLSA descobriram que a personalidade de um adulto, em geral, não muda muito depois dos 30 anos. No entanto, o resultado indica que as mudanças de personalidade não são devidas ao envelhecimento normal, mas podem estar relacionadas à falta de atenção e cuidado em relação ao idoso e afeto em relação a ele.
Por isso, o National Institute on Aging (NIA) foi criado para melhorar a saúde e o bem-estar dos idosos nos Estados Unidos por meio de pesquisas. Seu objetivo principal é aumentar a expectativa de vida e a promoção da longevidade ativa.
A qualidade de vida em idosos de acordo com a NIA, pode ser definida como: “aquilo que é baseado no gozo tranquilo e seguro da saúde, da educação, de alimentação suficiente e moradia decente, de um ambiente estável e saudável, da justiça, da igualdade entre os sexos, da responsabilidade da vida cotidiana, da dignidade e da segurança”.
O caso do México
De acordo com um relatório do médico Martín Eduardo Montaño Portillo e do professor Arnulfo Irigoyen Coria, da Universidade Nacional Autônoma do México, é necessário criar alternativas viáveis que reconheçam o valor dos adultos maiores de 60 anos nas sociedades atuais.
Por exemplo, a realidade social do idoso mexicano tem, ainda, muitas falhas e, com isso, os profissionais interessados nesta faixa etária têm desafios como:
- Criar políticas públicas mais efetivas.
- Planejar ações que previnam riscos aos idosos.
- Evitar a exclusão social e o abuso.
Nesse sentido, o apoio social para os idosos é muito importante. De acordo com as tendências sociodemográficas no México, indica-se um aumento considerável dos idosos e estima-se que em 2050 haverá aproximadamente 41,4 milhões de habitantes com mais de 60 anos.
Muitos idosos perderão sua capacidade de viver independentemente devido à sua mobilidade limitada, debilidade ou qualquer outra redução da capacidade física ou cognitiva. Muitos exigirão, a longo prazo, cuidados e mudanças na cultura, concluem os professores da UNAM.
Para os interessados nos temas de cuidado dos idosos, o Mestrado em Gerontologia, patrocinado pela FUNIBER, oferece uma formação de professionais competentes, capazes de responder positivamente às necessidades de cuidado e de atenção exigidas pelos idosos.
Fonte: Reflexiones sobre el anciano y la cultura del envejecimiento
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