Idosos demoram mais para solicitar atendimento por infarto

Dar atenção no menor tempo possível é vital para atender a pessoas que sofreram um infarto

Uma pesquisa realizada por especialistas do setor de cardiologia dos hospitais de Henares e La Princesa em Madri, na Espanha, indicou que as pessoas acima de 75 anos, as mulheres e os diabéticos demoram mais tempo para solicitar ajuda médica quando apresentam sintomas de infarto, tanto por telefone, como indo a um centro de saúde. Os médicos encarregados do estudo indicaram que o tempo médio para pedir ajuda é de 110 minutos, mas as pessoas idosas têm 11 vezes mais risco de superar esse prazo, as mulheres têm três vezes mais risco e os diabéticos têm duas vezes mais risco.

O estudo envolveu 444 pacientes atendidos na área urbana, que foram diagnosticados com síndrome coronária aguda com elevação do segmento ST. A partir da informação obtida, foi possível determinar que a demora em comunicar está associada com a mortalidade hospitalar. Além disso, pôde-se estabelecer que é necessário atender com melhores estratégias de prevenção primária e educação sanitária às mulheres que sofriam de diabetes e acima de 75 anos de idade, ao ser consideradas o grupo de maior risco.

O Serviço Madrilenho de Saúde desenvolveu protocolos e organizou a atenção precoce ao paciente com dor torácica sob o programa Código Infarto Madrid, que permitiria fornecer informação e serviços de atenção primária e de urgência a pacientes diagnosticados por uma síndrome coronária aguda com elevação do segmento ST (SCAEST), estabelecendo uma rede assistencial do infarto. Porém, embora os serviços estejam disponíveis para os usuários, é necessário que as pessoas solicitem ajuda no prazo mais breve para aplicar estratégias de reperfusão nos casos de Infarto Agudo do Miocárdio com elevação do Segmento ST, para conseguir uma evolução positiva do paciente.

Os estudantes da área de Gerontologia da FUNIBER reconhecem os principais programas do serviço da saúde das pessoas da terceira idade em sua região para oferecer e assegurar uma melhor qualidade de vida para seus pacientes.

Fontes:
http://fnbr.es/2it

Foto licencia CC: Christiana Care