Estudo adverte sobre o impacto para a saúde que representa o aumento dos tamanhos de altura e peso dos jogadores de elite
A ciência contribuiu para melhorar o desempenho esportivo de atletas através de um condicionamento físico que resulta em esportistas robustos: altos e fortes. Mas será que esta transformação é positiva para a saúde dos atletas?
Esta é a questão levantada pelo professor J. Hans de Ridder no estudo “Atletas Modernos: estamos criando monstros e quais as consequências para a saúde?”. O docente apresentou o relatório que analisa o aumento exponencial do peso e da altura média nos últimos dez anos entre esportistas de elite.
O estudo analisou atletas de basquete, rúgbi, futebol americano, natação, tênis e voleibol. “O incremento da massa corporal, que pode ser benéfico para o rendimento esportivo, tem os seus contras. A cartilagem é o que sofre mais porque o impacto é mais grande, porque tem uma predisposição a deteriorar-se”, destacou o especialista em medicina esportiva Daniel Brotons.
Se a altura aumenta, há também uma sobrecarga sobre a coluna vertebral que sobre mais com a mudança do centro de gravidade. Entre as patologias associadas, pode-se encontrar artroses precoces e mais lesões articulares que podem dificultar a rotina diária dos atletas.
Os problemas aumentam quando os esportistas deixam de competir e se desenvolvem sobrepeso e outras doenças como relacionadas como a hipertensão, o colesterol alto e as enfermidades do coração.
Um dos pesquisadores pioneiros que analisou o tamanho dos atletas e o êxito esportivo foi o australiano Tim Olds que em 1996 alertou sobre este tema. Os estudos na área de Esportes da FUNIBER oferecem conhecimento para uma prática esportiva que garanta a qualidade de vida e a saúde.
Fonte: La Vanguardia
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