Redes sociais como Pinterest, Facebook e Instagram anunciam esforços por administrar buscadores para oferecer informações fiáveis sobre as vacinas e a saúde
A luta pela desinformação deveria contar com a ajuda das empresas que administram as redes sociais. No campo da saúde pública, medidas de proteção deveriam ser ainda mais importantes.
Um exemplo é a desinformação que circula nas redes sobre as vacinas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) festejou a decisão da rede Pinterest que anunciou que tomará um papel mais ativo. O que a Pinterest fará é oferecer informações mais fiáveis e contrastadas para quem busca este tema na sua plataforma.
Assim, quando alguém busque o tema sarampo, por exemplo, a rede vai selecionar em primeiro lugar as informações que vêm de organizações sanitárias de confiança. O site afirmou que também irá banir anúncios, comentários ou recomendações de páginas de movimentos antivacinas. À iniciativa do Pinterest, se juntaram outras redes como o Facebook e o Instagram.
Outras plataformas como o Youtube e o Google reconheceram, entretanto, a dificuldade de evitar a desinformação e que estão se esforçando para melhorar os algoritmos de classificação, para poder informar conteúdo autorizado, e menos perigoso.
Embora haja este esforço por controlar o acesso a fontes de informação mais verídicas, que possam representar dados contrastados por estudos, as plataformas não podem, no entanto, evitar este material, o que seria uma censura à liberdade de expressão. As redes sociais só podem negar um conteúdo quando este seja delitivo, ou que alcance a linha do discurso de ódio, incitação à violência ou assédio.
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Fontes:
Pinterest vai direccionar pesquisas sobre vacinas para informação credível
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