Agências das Nações Unidas pedem mais pressão para a implementação de um acordo de paz que permita a ajuda humanitária e a promoção da produção agrícola no país
A agência de notícias Reuters publicou um comunicado, realizado em conjunto com diversas agências das Nações Unidas, alertando à comunidade internacional sobre a falta de alimentos no Sudão do Sul.
Segundo este comunicado, 61% da população neste país, ao redor de 7 milhões de pessoas, poderá sofrer de fome crônica até finais de julho por causa das mudanças climáticas. As chuvas atrasaram, e a má colheita do ano passado fez com que o estoque de alimentos diminuísse muito, provocando a escassez de alimentos.
Além das questões climáticas, o país sofre com um conflito desde 2013, o que provocou migrações em massa e a interrupção da produção habitual de alimentos.
De acordo com a UNICEF, desde o início do conflito, milhares de crianças já morreram. Estima-se que atualmente 1,1 milhões de crianças sofrem de má nutrição aguda.
Outro problema é a falta de água potável e de saneamento, que vem provocando a proliferação de doenças como a cólera, a malária e o sarampo.
As agências da ONU pedem maior esforço dos países para uma efetivo acordo de paz que possa acabar com o conflito entre o Governo e os rebeldes. Com a pressão internacional, os serviços de ajuda humanitária poderiam dar mais assistência e ajudar a promover a produção agrícola no país.
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Fonte: Milhões de pessoas em risco alimentar
Hunger on the rise in South Sudan with 1.5 million on brink of starvation, despite peace deal
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