Instituições reconhecidas já afirmam que vai haver uma revolução verde na energia a partir do uso de hidrogênio como fonte de combustível. Mas a tecnologia ainda requer pesquisas para que seja massiva
Um dos principais desafios que temos é diminuir a quantidade de dióxido de carbono emitido nas estradas. A proposta que cada vez se toma como mais eficiente é o hidrogênio. É fato que há muito tempo se analisa este elemento como opção alternativa ao combustível, aliás, foi usado no primeiro motor de combustão interna, em 1806.
O hidrogênio quando se queima deixa um valor de água, mais leve e sustentável, e dependendo do uso, poderia ser mais adequado. Há alguns anos, marcas como Honda, DaimlerChysler, Ford, Hyundai e Toyota, entre outras, vêm fazendo testes para o desenvolvimento de motores a base de hidrogênio.
Em alguns países, como o Japão, os governos também investem neste tipo de gás como alternativa aos motores elétricos. Em países como a Alemanha, os Estados Unidos e a França, há trens funcionando com este elemento.
E então, por que ainda não utilizamos este elemento como fonte de energia extensiva? Muitos críticos comentam que pode ser um meio mais caro para que a tecnologia seja massiva. Aliás a grande maioria do hidrogênio, quase 99%, é produzido a partir de gás natural e carvão. Assim, a produção requer a emissão de dióxido de carbono.
Mas há uma outra maneira de produzir hidrogênio: dividindo a água (H2O). Neste processo, chamado de eletrólise, a energia poderia ser limpa. Para isso, entretanto falta desenvolver uma tecnologia que seja econômica para estender-se a grande escala.
A próxima década poderá mudar este panorama. Até mesmo a Agência Internacional de Energia (AIE) já avalia que será o combustível do futuro, e um estudo da empresa financeira Morgan Stanley chama de “revolução do hidrogênio”.
Para enfrentar os próximos desafios profissionais, a FUNIBER patrocina programas de mestrados, especializações e doutorados. Um exemplo é o Mestrado em Engenharia e Tecnologia Ambiental.
Fonte: ¿Qué es el hidrógeno verde y cómo podría ayudar a limpiar las carreteras de CO2?
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