A China, a Índia e os Estados Unidos foram os países com maiores emissões de CO2 em 2008, e a Europa apresentou um recuo de 1,3% em relação ao ano anterior
A Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou o relatório anual sobre as emissões de dióxido de carbono (CO2) em todo o mundo. De acordo com estes dados, o setor energético e industrial apresentou um novo recorde de emissão de gás carbônico, com um crescimento de 1,7% em relação ao ano anterior.
Segundo a AIE, o maior responsável deste aumento está na Ásia, principalmente no funcionamento das usinas de carvão. “A geração de eletricidade com carvão representou um 30% das emissões globais de CO2”, indicam no relatório.
As usinas elétricas de carvão na Ásia foram feitas há pouco mais de uma década, e ainda podem funcionar mais 30 ou 40 anos. A vida útil destas instalações podem comprometer as ações que buscam combater as mudanças climáticas, especialmente nas próximas décadas.
De acordo com o estudo, a Índia, os Estados Unidos e a China foram os países com maiores níveis de emissões de gás carbônico no ano passado. A Europa, por outro lado, apresentou queda de 1,3% em relação ao ano anterior.
O analista do setor de carvão da AIE, Carlos Fernández Álvarez, comenta que só a China e a Índia acumulam juntas 35,5% das emissões globais. “São países que estão crescendo e tentando garantir o abastecimento elétrico a toda a população”, diz. Esta tendência, acredita, fará que estas centrais de energia instalem mais potência, ao contrário de fechar as existentes.
Uma possível tecnologia que poderia mitigar os impactos da combustão do carvão poderia ser a de captura e armazenamento do CO2. Mas por enquanto, ainda são caras e de solução duvidosa.
Os profissionais interessados em projetos que possam mitigar os efeitos do desenvolvimento têm algumas opções de formação continuada nos programas de mestrado patrocinados pela FUNIBER, como por exemplo, o Mestrado em Mudanças Climáticas.
Fonte:
El carbón en Asia hipoteca la lucha contra el cambio climático
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