Pesquisadores vinculados ao World Weather Attribution divulgam relatório que mostra influências das mudanças climáticas para as ondas de calor na Europa
Os meses de verão na Europa foram mais intensos neste ano, atingindo temperaturas excessivamente altas no lado ocidental do continente. Em Portugal, o calor contribuiu para fortes incêndios florestais que causaram a morte de ao menos 64 pessoas. Na Inglaterra, um dia de junho foi o mais caloroso desde uma onda de calor de 1976.
Ao analisar o calor de sete países da Europa Ocidental, pesquisadores da World Weather Attribution (WWA) indicam que os verões serão mais quentes e as ondas de calor mais frequentes, intensas e durarem mais em cada temporada.
“As ondas de calor europeias vêm se tornando mais frequentes, e no sul da Europa, ao menos 10 vezes mais frequentes”, afirmou Friederike Otto, principal pesquisador, da Universidade de Oxford.
A World Weather Attribution (WWA) é uma coalizão internacional de pesquisadores envolvidos nos eventos climáticos extremos provocados ou influenciados pelas mudanças climáticas.
44 graus
Na Espanha, em julho, na região central das cidades Jaén e Córdoba chegou-se a registrar 44 graus durante o dia, no mês de julho. Diversas outras regiões espanholas superaram os 40 graus, especialmente em Andaluzia, Extremadura e Castilha-La Mancha.
As altas temperaturas fizeram o governo acionar o alarme vermelho.
Capacitação
No Mestrado em Mudanças Climáticas, patrocinado pela FUNIBER, os profissionais interessados no clima podem se capacitar neste âmbito para uma atuação eficiente e eficaz.
Fonte: La ola de calor de junio de 2017 en Europa y el cambio climático: relacionados
Arranca la segunda ola de calor del año con varias provincias en alerta roja por altas temperaturas
Relatório: European Heat, June 2017
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