Como o sedentarismo afeta os idosos

A Rede de Pesquisa de Comportamento Sedentário (Sedentary Behaviour Research Network) define um estilo de vida sedentário como qualquer atividade realizada pela pessoa sentada ou reclinada com um gasto energético ≤ 1,5 METs durante a vigília.

Uma vida sedentária é uma opção que muitas pessoas escolhem quando atingem a velhice. No entanto, isso provou ser um fator de risco para sofrer de várias condições de saúde. Alguns exemplos são doenças cardiovasculares, hipertensão, risco de contrair câncer, distúrbios metabólicos, entre outros.

Um estilo de vida sedentário é conhecido por causar 4,4% das mortes na Europa, aproximadamente 230.000 mortes por ano. Por isso, sabemos da importância de conscientizar os profissionais de saúde sobre os riscos desse comportamento na terceira idade. Isso é fundamental para que possam realizar uma avaliação e abordagem biopsicossocial, com impacto social, institucional e profissional.

O sedentarismo é um tema preocupante na área da saúde pública. Se observamos o nível de sedentarismo que existe na população a nível geral, nota-se que são os idosos que passam mais tempo inativos. O fato de isso acontecer traz consequências porque supõe um grande gasto econômico para os sistemas nacionais de saúde vistos mundialmente.

Existem dois tipos de estilo de vida sedentário: comportamento sedentário ativo e passivo. O comportamento sedentário ativo refere-se a todas as atividades que requerem esforço cognitivo durante uma posição sedentária, como trabalhar no computador, ler ou usar um dispositivo eletrônico.

Por outro lado, o comportamento sedentário passivo são aquelas atividades que não geram nenhum estímulo cognitivo, como assistir televisão, e está associado a um maior risco de distúrbios psicológicos, como depressão, em comparação com o comportamento sedentário mentalmente ativo.

A FUNIBER promove estudos na área de Gerontologia, com programas como o Mestrado em Gerontologia e a Especialização em Gerontologia Social

Fonte: Comportamiento sedentario, factor de riesgo de múltiples afecciones

Foto: Todos os direitos reservados