A atividade social pode reduzir o risco de demência

Um estudo investigou a relação entre a vida social de idosos e a massa cinzenta de seu cérebro

A importância de manter os laços sociais ficou evidente durante o bloqueio que foi decretado em meados de março em um grande número de países.

Recentemente, um estudo da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, demonstraria o papel fundamental das relações sociais na prevenção da demência em idosos. Especificamente, a pesquisa mostra que as pessoas mais socialmente ativas têm uma “massa cinzenta mais robusta que as ajuda a prevenir o risco de demência“, indica o portal de informações médicas Infosalus.

O estudo, publicado na revista médica Journals of Gerontology: Psycological Sciences coletou os dados antes da pandemia do coronavírus. No entanto, seus resultados são especialmente importantes devido ao risco de isolamento sofrido durante o confinamento.

Participaram da pesquisa 293 pessoas, que passaram por uma tomografia cerebral, além de fornecerem informações detalhadas sobre seu meio social.

Doenças como demência ou Alzheimer estão sendo estudadas extensivamente para encontrar soluções que aliviem seus sintomas. Todos os profissionais que desejam ampliar seus conhecimentos neste assunto, poderão cumprir este objetivo com os programas patrocinados pela FUNIBER. Um dos cursos oferecidos é a especialização em Gerontologia Social.

Fonte: La actividad social reduce el riesgo de demencia en los mayores

Estudo: Greater Social Engagement and Greater Gray Matter Microstructural Integrity in Brain Regions Relevant to Dementia

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