A falta de pessoal em asilos para idosos gerou uma proposta polêmica de integração de mais trabalhadores.
A Sociedade Espanhola de Enfermagem Geriátrica e Gerontológica (SEEGG) e o Conselho Geral de Enfermagem (CGE) alertam para as repercussões da nova proposta da Federação das Empresas Dependentes (FED).
A iniciativa visa a possibilidade de substituição de enfermeiros generalistas e especialistas em Gerontologia em residências de formação não universitárias em residências para idosos, por meio da criação de um curso técnico em Enfermagem Geriátrica.
Em comunicado, tanto o CGE quanto a SEEGG rejeitam essa proposta. O CGE critica esta iniciativa porque a sua implementação não ofereceria uma solução para os problemas de habitação ocorridos no último ano. O órgão recusa a substituição de enfermeiros, técnicos auxiliares de enfermagem e da geriatria, cujos papéis na área da saúde este órgão qualifica como “fundamentais”.
O CGE atribui a atual situação precária ao “péssimo planejamento de recursos humanos” e às condições de trabalho de pessoal qualificado.
“Não é necessário improvisar novos números, mas as empresas que administram as residências têm que oferecer condições de trabalho dignas e apostar na formação continuada de seus trabalhadores independentemente da sua categoria profissional. As competências profissionais do enfermeiro estão claramente definidas e são complementadas pelas competências dos técnicos auxiliares de enfermagem”, indica o presidente do CGE, Florentino Pérez Raya.
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