Nível de escolaridade e de renda são dois fatores a serem considerados no envelhecimento, segundo estudo.
Uma pesquisa conjunta do King College London e várias instituições universitárias em 11 países da Europa mostra que os idosos com maior nível de escolaridade e maior renda desfrutam de uma melhor saúde na velhice.
“A pesquisa mostrou, especificamente, que pessoas idosas com um alto nível de escolaridade (com ensino superior) teriam até 10 pontos de saúde a mais (em uma escala de 100 pontos) do que um idoso da mesma idade e com um baixo nível de escolaridade.”, destaca o portal de informação em saúde Infosalus.
Além disso, esse meio indica que uma situação idêntica ocorre entre as pessoas com alto nível de renda, que poderiam apresentar mais 8 pontos de nível de saúde em comparação com outra pessoa da mesma idade com menor renda.
O estudo, publicado em julho na revista médica britânica The Lancet, integra o projeto europeu ATHLOS, que pesquisa o envelhecimento ativo e saudável para entender melhor os processos que o rodeiam.
Segundo dados da pesquisa, foram coletadas informações de 141.214 pessoas, com idade média de 62,9 anos e faixa etária que varia de 45 a 106 anos. Mais da metade das pessoas pesquisadas, 76.484, eram mulheres. O estudo populacional é baseado em oito coortes da Austrália, Estados Unidos, Japão, Coréia do Sul, México e Europa.
Existem cinco fatores nos quais o estudo baseou-se: gênero, idade, estudo de coorte, educação e riqueza. O estudo analisou diferentes fatores associados à saúde, como doenças crônicas ou habilidades físicas.
Apesar das limitações do estudo, seus autores destacam o importante papel que ambos os fatores desempenham no envelhecimento. “Mais estudos longitudinais são necessários em países de baixa e média renda para permitir a comparação de trajetórias saudáveis de envelhecimento entre populações mais velhas que vivem em diversos contextos culturais, sociais e ambientais”, concluem.
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Fonte: El nivel educativo influye en la manera en la que se envejece.
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