A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) oferece conselhos à comunidade em geral para minimizar o impacto da quarentena.
A psicóloga Vilmira Cristina Aranha, diretora do SBGG, indicou algumas medidas a serem tomadas em entrevista ao jornal O Globo. A psiquiatra Roberta Franca e a gerontologista Carolina Ruiz também intervieram.
Definir uma rotina é uma das primeiras recomendações desses especialistas. “Na infância e na velhice, a rotina é extremamente importante porque guia a parte cognitiva. É na rotina que você encontra metas e objetivos “, explica Ruiz.
Quando se trata de adaptar os exercícios, previamente realizados em espaços abertos, para poder realizá-los dentro das casas, é, segundo Aranha, “a hora de usar e abusar da criatividade”.
O trabalho doméstico é outro recurso para vencer o relógio. “Tudo o que reclamamos e que nunca temos tempo para fazer, agora é a hora de fazê-lo com calma. Em alguns casos, a pessoa pode acabar redescobrindo uma tarefa que gostava de fazer e que nem lembrava por falta de tempo “, diz Aranha.
Livros e filmes são outra grande distração neste período de confinamento, embora, avise Franca, “seja importante não ver nada dramático ou apocalíptico”.
Os especialistas também banem a ideia de que o isolamento deve ser acompanhado por uma falta de contato social, uma vez que as novas tecnologias permitem que as conversas atenuem a sensação de isolamento.
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Fonte: Veja oito dicas para idosos superarem isolamento social por causa do coronavírus.
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