Exoesqueletos, camas inteligentes ou androides falantes são alguns dos robôs que já estão presentes, como teste, em casas de repouso no Japão.
A chegada dessa tecnologia artificial aos centros geriátricos pode ser a solução para a falta de trabalhadores e ao envelhecimento da população no Japão, considerado um dos países com maior expectativa de vida.
A residência especial de idosos Shintomi, localizada no distrito de Ginza, em Tóquio, já facilitou inúmeras tarefas, anteriormente realizadas pelo ser humano, por meio de robôs e sistemas de Inteligência Artificial.
“Os resultados são positivos por enquanto. No começo, houve alguma surpresa sobre o uso de robôs, mas, por enquanto, não tivemos nenhuma reação negativa de nossos clientes ou parentes”, disse o presidente da empresa que administra o centro, Kimiya Ishikawa, em entrevista concedida à Agência EFE.
A empresa começou no mundo da robótica em 2013, facilitando os serviços em três residências da capital do Japão, com a cooperação de empresas de tecnologia japonesa e apoio financeiro do Governo Metropolitano de Tóquio.
Reduzir a carga física mental e melhorar a qualidade dos serviços são algumas das vantagens de usar esse tipo de tecnologia no cuidado e atenção de idosos. Os pacientes, por sua vez, obtêm “maior independência”, diz Ishikawa. Os funcionários podem oferecer “mais atenção pessoal”. A força de trabalho permanece sem cortes, apesar da chegada dos robôs, segundo o empresário.
Neste centro em Ginza, são empregados cerca de vinte robôs em tarefas de vigilância dos idosos enquanto dormem, ajudando-os a ir ao banheiro, transportando-os ou mantendo-os ativos tanto física quanto intelectualmente.
A FUNIBER patrocina uma ampla variedade de programas universitários nos diferentes processos, tanto físicos como econômicos e sociais relacionados ao envelhecimento. Um desses cursos seria a Especialização em Gerontologia Social.
Fonte: Japón pone a prueba robots como cuidadores de ancianos.
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