Um estudo do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto mostra que os idosos que vivem em locais com maior privação socioeconômica têm menor probabilidade de atingir idades mais avançadas
O estudo, publicado na revista científica International Journal of Public Health, consistia em avaliar a influência das condições socioeconômicas dos lugares de residência (condições do lar, a escolaridade, o desemprego, entre outro) na longevidade das pessoas idosas e na probabilidade destas sobreviverem além dos 85 ano em cinco países europeus.
Os resultados mostraram que os idosos que vivem em lugares com maior privação socioeconômica possuem menos probabilidades de alcançar idades mais avançadas.
Segundo a pesquisadora Ana Isabel Ribeiro, é importante reduzir as desigualdades socioeconômicas existentes no território europeu para conseguir aumentar a longevidade da população com mais idade. “A eliminação das diferenças socioeconômicas entre os locais aumentaria a probabilidade de sobrevivência em 7,1%”. E se só atenuássemos, teríamos um aumento quase 1,6% na probabilidade de sobrevivência, acrescentou.
O caso da Colômbia
Por outro lado, o estudo “Misión Clombia envejece” realizado pela Fundación Saldarriaga Concha e pela FEDESARROLLO, mostrou que, na Colômbia, a relação entre a taxa de pobreza no total nacional e o que corresponde aos maiores de 65 anos é o dobro da diferença. Ou seja, a taxa de pobreza nacional é de 19,5%, enquanto que a pobreza em pessoas maiores de 65 anos é de 44%.
É indispensável que, em cada país, seja garantido a melhor qualidade de vida neste setor da população e, por isto, o Mestrado em Gerontologia patrocinado pela FUNIBER é uma opção de formação ideal para aquelas pessoas que desejam ampliar seus conhecimentos nas áreas de atenção social, cultural e jurídica dos idosos.
Fonte: Portugal con menos probabilidades de supervivencia más allá de 85 años de edad avanzada
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