Cresce expectativa de vida no continente americano

O estudo “Saúde nas Américas +2017”, apresentado pela Organização Pan-americana de Saúde (OPS), prognostica que para 2025 ou 2030, as mulheres latino-americanas e caribenhas viverão uma média 80 anos. Já os homens terão uma expectativa de vida de 74 anos

A pesquisa também mostra um aumento similar para os Estados Unidos e o Canadá. Nestas nações, as mulheres viverão 83 anos em média, dentro de uma década. Por sua vez, os homens terão uma média de 79 anos. A OPS acredita que 81% dos nascidos em 2017 viverá mais de 60 anos. 42% vão superar os 80.

À luz destes dados, esta instituição filiada à Organização Mundial da Saúde (OMS) explicou que a população americana aumentou a sua expectativa de vida em 16 anos, desde 1972. Isto é consequência da queda de mortalidades infantil, materna e dos idosos, assim como também da baixa taxa de fecundidade, conforme manifestou.

Entretanto, o continente americano apresenta grandes diferencia regionais. Neste sentido, Carissa F. Etienne, diretora da OPS, explicou que “vivemos mais anos de vida e morremos menos por causas que podemos evitar, mas esse ganho não foi equitativo”. Por isso, Etienne exigiu aos governos nacionais a aprovação de medidas urgentes para que todas as pessoas nas Américas tenham acesso aos serviços de saúde que necessitam e às condições que determinem uma boa saúde, como o acesso à água potável, à educação e à moradia digna”.

O relatório da OPS, também, alerta sobre os enormes recursos que os estados deverão destinar à atenção de seus idosos, cada vez mais numerosos. A este respeito, a pesquisa concluiu que para o ano 2020 cresceu em 47% os idosos com deficiências severas na região da América Latina e no Caribe. Do mesmo modo, alerta das dificuldades que alguns países podem ter para atender os seus idosos, como consequência dos poucos recursos econômicos que têm ao seu dispor.

Por outro lado, o “Saúde nas Américas +2017” investigou a respeito de quais são as doenças mais mortíferas no continente americano. O estudo concluiu que as cardiopatias, os problemas respiratórios crônicos, o câncer e a diabetes são as principais. Neste sentido, as patologias cardiovasculares são a primeira causa de morte na América. Isso apesar de que a mortalidade tenha diminuído em 20% nos últimos dez anos.

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Fontes: Nuevo informe Salud en las Américas +2017 de la OPS: en Chile la esperanza de vida al nacer es de 80 años para los hombres y 85 años para las mujeres

Envejecimiento y cambios demográficos

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