Uma nova agenda para a proteção social

A agenda de 2030 das Nações Unidas pode melhorar o compromisso para o desenvolvimento da proteção social de populações vulneráveis

As Nações Unidas seguem trabalhando para estabelecer metas e compromissos como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com a finalidade de cumprir a agenda 2030. Antonio Prado, Secretário Executivo Anexo da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL), aponta que os compromissos adotados pelos países representam uma oportunidade para orientar as políticas públicas de amparo social e criar um marco que permita o desenvolvimento sustentável no contexto social, econômico e ambiental.

Prado indicou que é importante observar o trabalho que se realiza em torno dos ODS, principalmente em três áreas que permitiriam estabelecer mecanismos de suporte às populações vulneráveis: o objetivo 1, que estabelece a erradicação da pobreza; o objetivo 5, que anseia obter a igualdade de gêneros e apoderar à mulheres e meninas; e o objetivo 10, que propõe reduzir a desigualdade entre países. Na medida em que se avance o desenvolvimento de políticas sociais efetivas poderia estabelecer-se um marco de ação que permita amparar às pessoas da terceira idade.

A realidade da América Latina é complexa, obtiveram-se avanços para amenizar a pobreza e reduzir a desigualdade, mas, ainda é preciso desenvolver estratégias para obter igualdade e inclusão social das crianças, mulheres, indígenas e afrodescendentes, por serem grupos que se desenvolvem em entornos de pobreza.

Prado opina que é necessário implementar pactos fiscais que permitam ao Estado adquirir uma maior capacidade redistributiva. O especialista afirma que é necessário fortalecer a institucionalidade social para obter uma gestão eficiente, com recursos econômicos que permitam executar ações. O desenvolvimento de mecanismos de apoio a populações vulneráveis beneficiará também às pessoas da terceira idade, razão pela qual é necessário estar atento às políticas orientadas à ajuda e amparo social.

O desenvolvimento de um marco de ajuda à terceira idade não apenas deve contemplar aspectos econômicos, mas também o contexto social e as mudanças no estado de saúde dos idosos, buscando sua integração na estrutura econômica de sua região. Os estudantes da área da Gerontologia da FUNIBER aprendem a estabelecer medidas adequadas para o cuidado dos mais velhos e buscar seu desenvolvimento em um entorno econômico e social saudável.

Fonte: http://fnbr.es/1q4

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