Uso excessivo e desregulado com impacto educacional negativo

As redes sociais tornaram-se parte do cotidiano do ambiente educacional dos pré-adolescentes. De acordo com o estudo, os alunos entre 10 e 12 anos dedicam cerca de duas horas por dia a essas plataformas, e a supervisão dos pais foi insuficiente e ineficaz. Foi identificada uma correlação inversa significativa entre o número de redes utilizadas e as horas de consumo com o desempenho escolar, o que aponta para um impacto cognitivo e acadêmico direto Revista Comunicar.

Diante desse cenário, os pesquisadores implementaram uma intervenção do tipo pré-teste e pós-teste com uma única coorte de 136 alunos. Essa estratégia educacional alcançou uma redução significativa e estatisticamente validada nos padrões de uso e consumo das redes sociais. Isso evidencia o poder de uma intervenção bem projetada, que combina educomunicação com alfabetização digital ativa. Revista Comunicar.

Perspectivas para a formação docente

Para os professores, essas descobertas representam uma oportunidade clara: projetar e aplicar propostas de educomunicação estruturadas pode ser uma ferramenta eficaz na sala de aula. Além de transmitir conteúdos, os professores podem promover hábitos saudáveis em relação ao uso digital, integrando metodologias que incluem supervisão ativa, pensamento crítico em relação ao consumo das redes sociais e atividades reflexivas que permitam discernir entre uso recreativo e educacional.

Uma intervenção educomunicativa eficaz pode transformar o uso das redes sociais em pré-adolescentes, favorecendo seu desempenho escolar.

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Fonte:
RevistaComunicar