O que devem ter em conta os governos para a reabertura das escolas? A ONU cria algumas diretrizes para que esta volta seja segura e equitativa.
Várias agências da ONU emitiram diretrizes para os governos em relação à reabertura das escolas. No total, estima-se que 1,3 bilhões de estudantes em todo o mundo foram afetados pelo fechamento das escolas durante a pandemia.
Em parte, é importante ter em conta os efeitos adversos para muitos alunos: a falta de refeições, já que muitos contam com o apoio das escolas para a alimentação das crianças, a interrupção do processo de aprendizagem, considerando a grande brecha digital; a suspensão de suportes emocionais e psicológicos para alunos com necessidades especiais ou mais vulneráveis.
A reabertura das escolas poderá evitar que estes efeitos se estendam muito, mas são necessárias medidas de segurança. Entre estas, as escolas devem garantir aos alunos condições adequadas para reduzir a transmissão de doenças, o que inclui acesso à água limpa, sabão, estrutura e protocolos de distanciamento social.
Mas acima de todas as diretrizes está a preocupação do direito a todos pela educação, especialmente para os mais marginalizados. As políticas públicas e as práticas estabelecidas para a reabertura das escolas devem por exemplo atender às demandas várias dos coletivos: comunicações claras, em vários idiomas (considerando as famílias migrantes), bem como a reintegração dos alunos ao ambiente familiar.
Neste balanço, entre os efeitos adversos do fechamento e as medidas necessárias para a abertura escolar, é importante que os países orientem as escolas para garantir uma volta aos estudos que resulte positiva e satisfatória para todos.
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Fonte: Como as escolas podem abrir novamente com segurança? ONU publica novas diretrizes
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