Em diversos países, falta formação dos profissionais que atuam na educação da primeira infância
A educação infantil vem tomando destaque no âmbito da formação de professores, já que estudos vêm mostrando a importância da primeira infância para o desenvolvimento pessoal. Uma interação de qualidade, com pessoas capazes de manter relações afetuosas, com uma linguagem rica e interessada nas crianças são algumas das necessidades para os profissionais que atuam em serviços de atenção infantil.
Porém, ainda existe uma grande falta de preparação, apoio e reconhecimento. Os exemplos estão em diversas partes. Nos Estados Unidos, por exemplo, segundo dados do Centro para o Estudo do Cuidado Infantil, os trabalhadores da primeira infância são os profissionais com menores remunerações.
Já na América Latina e no Caribe, há poucos serviços de atenção infantil que ofereçam uma formação estruturada nesta primeira etapa da educação. A associação internacional Resultados para o Desenvolvimento, junto com outras instituições, juntaram esforços para destacar boas práticas que possam fomentar programas de formação para professores da primeira infância.
De acordo com Marta Dormal, consultora em desenvolvimento infantil na Divisão de Proteção Social e Saúde do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), seu estudo publicado sobre uma prática no Peru, poderia servir como instrumento para supervisores de programas de formação. Neste estudo, há uma lista curta e simples que pode melhorar a monitorar a qualidade dos serviços de atenção infantil.
Outro exemplo é o Projeto Pela Primeira Infância, realizado no Brasil. Eles desenvolvem formação de professores e profissionais interessados nesta etapa, com o objetivo de “integrar os conhecimentos da neurociência com os da educação e saúde”, afirma a página do projeto.
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Fontes:
Los cuidadores de nuestros hijos también requieren cuidado
No ensino infantil, professores com formação são minoria
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