Diferente do que ocorre no futebol masculino, os campeonatos de futebol feminino custam a conseguir espaço e influência no mercado. Mas esta realidade vem mudando. Nos últimos anos, o futebol jogado por mulheres vem ganhando notoriedade e também novos investimentos.
Por exemplo, na Inglaterra, o banco Barclays anunciou no ano passado um contrato de mais de 10 milhões de libras para patrocinar a Superliga Feminina durante três temporadas e com premiação no valor de 500 mil libras por ano. O patrocínio é um marco para este futebol, já que em 1921 as mulheres foram proibidas de jogar futebol no Reino Unido, e tal proibição durou 50 anos.
Recentemente, a PepsiCo anunciou um acordo até 2025 para apoiar o futebol feminino da União das Associações Europeias de Futebol (UEFA), com o uso das marcas Pepsi, Lay’s e Gatorade. O acordo prevê o apoio em todos os níveis do futebol feminino europeu, sendo um dos principais patrocinadores da UEFA Women’s Champions League, Campeonatos Femininos sub-19 esub-17 da UEFA, e a Eurocopa de Futebol Sala Feminino da UEFA.
O diretor comercial global da PepsiCo, Ram Krishnan, afirmou que o momento é estimulante para apoiar a evolução do esporte feminino. “Esperamos ajudar a impulsar o esporte feminino e nos comprometemos a apoiar o futuro dele”, anunciou.
A jogadora holandesa Lieke Martens acredita que estes patrocínios podem ter grande influência para o futebol feminino. “Tenho muita vontade de ver como põem o foco de atenção no futebol feminino, porque não é só uma versão do esporte masculino. É uma liga totalmente independente”, explicou.
Apesar de ter um longo caminho pela frente, estes anúncios podem representar uma conquista importante para o futebol feminino que busca por mais valorização. As receitas patrocinadas da Copa do Mundo masculina chegaram a US$ 529 milhões, um número muito superior aos US$ 17 milhões de investimentos conseguidos no feminino.
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Fontes:
PepsiCo patrocinará el fútbol femenino de la UEFA
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