Somente 33% das marcas esportivas são de confiança, segundo o grupo de comunicação Havas. Estes dados mostram uma falha nas estratégias da indústria esportiva que não pensam no consumidor a longo prazo.
“A rentabilidade do marketing não tem que ser só desde o ponto de vista econômico, também deve ser social, tanto a curto como a longo prazo”, afirmou o especialista em marketing esportivo Carlos Cantó. Ele acredita que o patrocínio deve deixar um legado e uma diferenciação através dos produtos.
Alguns grande patrocinados são os bancos. Na Espanha, durante a VII Jornada de Marketing Esportivo, organizado pela Associação de Marketing da Espanha, os responsáveis das estratégias de marca nos eventos esportivos das empresas bancárias contaram como é importante impactar de uma maneira positiva na vida das pessoas. Através das campanhas de marketing buscam marcar compromisso e estratégias de sentido social.
Um grande aliado é o setor sem fins lucrativos que atua neste campo. As fundações esportivas oferecem possibilidades de aliança e atuação através de projetos sociais que podem se integrar nas ações de responsabilidade social corporativa para o desenvolvimento das marcas.
Por exemplo, patrocinar esportistas em situações menos favoráveis oferecendo oportunidades para que possa desenvolver-se e destacar, é uma estratégia que favorece a relação da marca com os clientes e a sociedade.
Atualmente, com o acesso à informação, é mais fácil para os clientes escolherem as marcas a partir do que sabem e escutam. Trabalhar esta confiança através do valor social pode ser uma aposta cada vez mais forte para o marketing esportivo.
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Fonte: Las empresas potencian el márketing deportivo con valor social
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