Chamam a ex-jogadores de futebol com mais de 50 anos para participar de estudo que analisa os riscos de sofrer doenças cognitivas como o Alzheimer, ao alcançar a terceira idade
Pesquisadores da Universidade de East Anglia, em Norwich, Reino Unido, estão buscando ex-jogadores de futebol para analisar possíveis riscos de Alzheimer entre estes esportistas.
O estudo segue pesquisas feitas também pela Federação Internacional de Futebol Associação – FIFA, que analisa a doença recorrente entre jogadores profissionais quando estes chegam à terceira idade.
A universidade segue a pista da FIFA para entender a relação entre as cabeçadas no futebol e possíveis riscos para o desenvolvimento de doenças como o Alzheimer e demência. Os pesquisadores também buscam desenvolver possíveis estratégias para evitar que estes golpes possam afetar a saúde dos jogadores.
Um exemplo é o que propõe o médico belga Michel d’Hooghe, que preside o comitê médico da FIFA: “a aprovação de substituições temporais especificamente para comoções é uma possibilidade e algo que vale a pena discutir”, afirmou.
O ex-jogador Alan Shearer, de 49 anos, lembra no documentário produzido pela BBC “A demência, o futebol e eu”, que para cada gol que marcava com a cabeça, havia mil cabeçadas iguais feitas durante os treinos. Shearer vem sofrendo perdas de memória considerada preocupantes.
Como ele, diversos casos de ex-jogadores que sofrem doenças cognitivas com a idade. Por exemplo, três dos integrantes da seleção inglesa campeã do mundo em 1966 foram diagnósticos com Alzheimer: Marin Peters, Nobby Stiles e Ray Wilson.
Para realizar o estudo, os pesquisadores estão convocando futebolistas com mais de 50 anos para participar do estudo neurológico que se inicia.
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Fonte: La Universidad de Norwich estudia el Alzheimer en los exfutbolistas
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