O aumento de camas de bronzeamento em centros esportivos está associado ao aumento de casos de câncer de pele nos Estados Unidos, segundo estudo
Em alguns países em que há menos horas de sol, há cada vez mais academias que vêm adotando camas bronzeadoras para possibilitar o tom moreno mesmo no inverno. Por exemplo, nos Estados Unidos, esta indústria do bronzeado artificial vem aumentando e atualmente está em mais de 78% das academias.
Neste país, o câncer de pele é o mais habitual, e segundo um estudo realizado com a colaboração da Sociedade Americana contra o Câncer, as evidências são fortes sobre a influência deste bronzeado para o desenvolvimento do câncer de pele.
Alguns pesquisadores da Universidade de Connecticut perceberam que o melanoma era habitual entre usuários de academias no país, e durante estudo, perceberam que em grande parte se deve à proliferação de academias mais baratas que oferecem opções de bronzeamento artificial com mais riscos para a saúde.
O que deveria ser um espaço para melhorar as condições físicas com a prática esportiva, como se conhece sobre os efeitos positivos dos exercícios físicos para um estilo de vida mais saudável, as academias passaram a ser espaços pouco seguros e representam risco para o câncer.
“Devido a que as pessoas associam as academias com a boa saúde, estas estão colocando uma aura saudável nas camas bronzeadoras”, alerta a pesquisadora Sherry Pagoto.
A autora do estudo reclama dos políticos que haja mais regulamentação sobre a implantação destas camas.
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Fonte: Las cabinas bronceadoras, un riesgo inesperado de cáncer en los gimnasios
Estudo: Assessment of Tanning Beds in 3 Popular Gym Chains
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