Estudo realizado por pesquisadores norte-americanos encontra evidências dos efeitos do alongamento estático para exercícios de força, inclusive entre membros que não alongaram
Um estudo recente publicado na revista European Journal of Applied Physiology mostrou que o alongamento estático realizado antes de exercícios de força, especificamente de preensão manual, provocou uma diminuição na capacidade de contração dos membros.
O estudo não representa uma novidade sobre o tema, porém fortalece o que há alguns anos recentes vem se verificando nas pesquisas científicas na área esportiva: a realização de alongamentos estáticos pode não ser muito produtivo para a força muscular.
No estudo, desenvolvido por pesquisadores norte-americanos da Universidade do Estado da Califórnia, 30 voluntários realizaram provas de força de contração máxima no chamado handgrip, ou dinamômetro. Geralmente, a força de preensão manual é aplicada para avaliar também a força total do corpo.
Os exercícios eram feitos antes e depois de um alongamento dos músculos dos dedos. Foram valorados o nível de força, a atividade muscular e a taxa de geração de força, que é uma medida de intensidade relacionada com movimentos repentinos e rápidos.
Após o alongamento, os pesquisadores encontraram uma diminuição de 4,4% no nível de força e 6,4% na atividade muscular. Porém foi maior o descenso dos valores relacionados à taxa de geração de força, o que equivale a dizer que o alongamento estático dificulta uma ação explosiva de força.
Porém, o estudo oferece um novo dado que até agora não se tinha evidências. No experimento, foram também medidos os músculos que não tinham passado por alongamento, e demonstraram uma queda de força, igualmente.
Os pesquisadores indicam que este efeito sobre o músculo não alongado mostra que a atividade de alongar provoca um mecanismo neural que inibe o corpo para gerar força.
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Fonte: El estiramiento estático previo al ejercicio disminuye la fuerza
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