Em dezembro, a UNESCO anunciou que a baguete, parte da herança cultural francesa, passa a ser reconhecida na lista de Patrimônio Cultural Intangível, da UNESCO.
Segundo a BBC, não se sabe ao certo a origem, mas alguns sugerem que o pão foi encomendado por Napoleão porque seria mais fácil para os soldados carregarem, enquanto outros sugerem que surgiu mais tarde e se popularizou porque é um alimento fácil de ser transportado e consumido pelos trabalhadores, sem a necessidade de usar uma faca.
O importante é que este alimento continua sendo a chave para a identidade francesa, a França produz aproximadamente 16 milhões de baguetes por dia.
A padeira parisiense Priscilla Hayertz reconheceu à AFP que se trata de “um produto básico”, mas “que afeta todas as categorias socioculturais, seja você rico, pobre… não importa, todo mundo come baguetes”.
A diretora geral da UNESCO, Audrey Azoulay, afirmou em entrevista à CNN que o pão é um estilo de vida, uma marca da tradição francesa e dos modos tradicionais e artesãos de fazer pão. “A baguete é um ritual diário, um elemento fundamental da refeição, sinônimo da partilha e da convivência.
Em França, há diferentes tipos de baguetes, sendo o mais típico o chamado baguettes de tradition, que leva apenas quatro ingredientes: farinha, água, sal e fermento.
Apesar do reconhecimento desta tradição culinária, as padarias tradicionais formadas por famílias na França vivem uma fase de declínio com o aumento das cadeias de hipermercado.
A lista já conta com 600 itens, com alguns alimentos como são a pizza napolitana, o chá chinês e o café arábico, entre outros.
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Fonte: French baguette gets Unesco heritage status
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