A automatização da indústria poderá acabar com 75 milhões de trabalhos

De acordo com o Fórum Econômico Mundial, em 2022 milhões de postos de serviço poderão ser eliminados devido à automatização; contudo, outros poderão ser criados com base na tecnologia

Um relatório do Fórum Econômico Mundial (FEM), publicado em 17 de setembro passado, indica que de hoje até 2022 cerca de 75 milhões de postos de trabalho em todo mundo poderão desaparecer devido à automatização da indústria. No entanto, a inteligência artificial, a robótica e a biotecnologia poderão criar cerca de 133 milhões de novos postos de trabalho.

Para que isto seja possível, o documento aponta a importância do investimento por parte dos governos e das industrias nos trabalhadores. O Fórum Econômico Mundial destaca que, para evitar um panorama de desemprego massivo, as empresas devem tomar medidas para que os empregados se adaptem aos desafios da quarta revolução industrial.

De acordo com o relatório, uma das soluções aconteceria porque até 2022, pelo menos 54% dos trabalhadores se adaptariam e melhorariam suas habilidades em aspectos como pensamento analítico, inovação, aprendizado ativo, design tecnológico ou programação.

Quanto às empresas, o documento explica que 50% delas esperam que a automatização reduza suas fábricas a tempo integral. Por outro lado, um quarto das companhias entrevistadas esperam que a automatização conduza à criação de novos postos de trabalho.

Em geral, os especialistas do FEM consideram que os empregos que estão em declínio são os registradores de dados, os especialistas e administradores contábeis, os secretários administrativos e executivos e os trabalhadores de fábricas e linhas de montagem, entre outros.

No entanto, ao mesmo tempo que se acabariam com estes trabalhos, outros seriam potenciados. De acordo com o documento, os trabalhos que terão mais demanda dentro de quatro anos será os que possuem como base a tecnologia. Ou seja, os analistas de dados, os desenvolvedores de software e aplicativos e os especialistas em comércio eletrônico e redes sociais.

Além do mais, também se espera que cresçam os postos de trabalhos que necessitam de habilidades estritamente humanas, como os profissionais de vendas e marketing, especialistas em desenvolvimento organizacional ou os gerentes de inovação.

O desenvolvimento de softwares será uma das profissões do futuro, segundo o FEM. Neste sentido, a FUNIBER promove o Mestrado em Direção Estratégica em Engenharia de Software, centrado em oferecer os conhecimentos necessários para que os alunos compreendam a intima relação entre processos de negócio, sistemas organizacionais e formas de trabalho com Engenharia de Software.

Fontes: El empleo, en cinco años: los trabajos que desaparecerán y los que crecerán

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