Dr. Jorge Crespo, professor das áreas de matemáticas e estatísticas da Universidade Europeia do Atlântico, que forma parte da rede a qual participa a FUNIBER, comenta sobre o legado de Stephen Hawking no âmbito tecnológico
No dia em que é celebrado o número PI, o mundo perde Stephen Hawking. Casualidade ou ciência, ainda não sabemos. O certo é que o catedrático da Universidade de Cambridge deixou grandes contribuições teóricas, ajudando a popularizar o conhecimento científico. Para homenageá-lo, conversamos com o professor da área de TI da Universidade Europeia do Atlântico, Jorge Crespo, para analisar três reflexões sobre o legado de Hawking para a área da tecnologia.
O professor Jorge Crespo é doutor pela Universidade de Cantábria, na Espanha, e especialista em Modelagem e Simulação Computacional. Compartilha atualmente suas tarefas de professor na Escola Politécnica Superior com as de Coordenador dos Programas de Pós-Graduação da Universidade Europeia do Atlântico.
1 – A tecnologia para superar barreiras
Ainda que sofrendo de uma doença que comprometeu suas capacidades físicas, Stephen Hawking nunca aceitou a deficiência como uma barreira. Sua paixão pela vida contribuiu para o desenvolvimento de tecnologias que puderam ajudar pessoas com deficiências, a partir de dispositivos criados para mover-se ou comunicar-se.
Se não fosse pela tecnologia desenvolvida pela Intel, todas as ideias do brilhante matemático seriam desconhecidas. O protótipo é a base para uma plataforma aberta que permite que outras pessoas possam pesquisar sobre doenças motoras.
2 – Preocupação com a inteligência artificial
Hawking ressaltou, no entanto, a importância das questões éticas por trás do uso da tecnologia, especialmente referente à inteligência artificial. Como no documento que assinou juntamente a outros cientistas, alertou sobre as possíveis ameaças para a sobrevivência humana com o desenvolvimento de armas autônomas.
3 – Popularizando o conhecimento científico e tecnológico.
Stephen Hawking inspirou pessoas de todo o mundo com obras sobre o universo e o tempo, ajudando a popularizar a ciência, levando-a por meio de seus livros para lojas de todos os cantos, como por exemplo, o best seller “Uma breve história do tempo”, que vendeu mais de 10 milhões de cópias.
Em uma entrevista para o jornal El País, o falecido cientista comentou sobre a importância do conhecimento da ciência e da tecnologia entre todos, para que seja possível tomar decisões com conhecimento de causa. Atualmente, temos uma educação adequada nas escolas no âmbito da tecnologia?
A seguir, veja o que comenta o Dr. Jorge Crespo sobre estas três reflexões: