Busca por informação na internet não deve substituir visita ao médico

Pesquisa nos Estados Unidos revela que no país, para cada cinco pessoas, duas se diagnosticam a partir de pesquisas realizadas na internet

Uma dor persistente pode ser motivo de preocupação, e uma medida adequada seria consultar um médico, certo? Nem todo o mundo pensa assim. Segundo uma pesquisa realizada pela OnePoll com 2 mil pessoas, nos Estados Unidos, cerca de 43% das pessoas entrevistadas afirmaram que haviam diagnosticado os sintomas a partir de informações encontradas na internet.

A prática representa alguns perigos já que muitas das informações divulgadas em sites e redes sociais podem não haver sido avaliadas por métodos científicos, e carecerem de validez. Ou seja, podem ser informações que não procedem.

Se com esta informação, o paciente busca uma orientação médica, a prática não representa um problema. Pelo contrário, segundo os dados da pesquisa, 74% dos que buscaram possíveis doenças se preocuparam ainda mais pela saúde.

Em grande parte, este problema acontece por falta de um médico integral que atenda e acompanhe de forma periódica um paciente. Antes, o médico de confiança era uma figura mais habitual, profissional responsável por informar e orientar a pessoa sobre a saúde.

Com as redes sociais, os influenceres e os diversos blogs de saúde, muitos confiam nestes meios de comunicação e podem correr o risco de não seguir um tratamento adequado. Assim, a melhor maneira de afrontar algum sintoma de doença ou mal-estar é consultar um médico especialista.

A FUNIBER patrocina a especialização Comunicação e Marketing Digital em Saúde para profissionais interessados em criar conteúdo diferenciado e atraente com informações cientificamente comprovadas no âmbito da saúde.

Fonte: “Dr. Google”: 2 de cada 5 personas se autodiagnostican tras buscar sus síntomas en Internet

Foto: Todos os direitos reservado