Registros de diversas instituições indicam que a cada década, a temperatura média supera a anterior
Segundo a Organização Meteorológica Mundial, após a análise de dados internacionais, o ano passado foi o segundo ano mais quente, perdendo para 2016, quando foi registrado uma versão muito forte do fenômeno El Niño.
A organização também informou que as temperaturas médicas da última década foram as maiores da história, desde que se tem registros. A partir de 1980, cada década consegue superar em temperatura a década anterior, confirmando que o clima está mudando.
A mudança climática já começou, e a tendência continuará crescendo já que a emissão de gases de efeito estufa continua superando os recordes. O secretário geral da Organização Meteorológica, Petteri Taalas, alertou que “no caminho atual das emissões de dióxido de carbono, vamos em direção ao aumento de temperatura de 3 a 5 graus centígrados para o final do século”, disse.
O impacto da mudança climática se vê não apenas nas mudanças ambientais. Todos estes acontecimentos afetam a saúde e o bem-estar das pessoas, atingido a qualidade do ar que se respira, dos alimentos e da água. Sem contar os desastres ambientais, que muitas vezes, estão associados ao efeito climático e que causam mortes em vários países.
Os registros de temperatura começaram em 1850, e atualmente utiliza-se dados obtidos de diferentes instituições como por exemplo a Administração Nacional Ocêanica e Atmosférica dos Estados Unidos, o Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, o Centro Europeu para Prognósticos Meteorológicos de Alcance Médio, a Agência Meteorológica do Japão, entre outros.
O método utiliza dados de observações marinhas, meteorológicas, satélites e modelos de análise.
Para o estudo dos impactos causados pela mudança climática e a mitigação dos efeitos, a FUNIBER patrocina o Mestrado em Mudanças Climáticas
Fonte: Cambio climático: el año 2019, el segundo más cálido registrado tras 2016
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