Cidades de todo o mundo se preparam para manifestações hoje, contra as mudanças climáticas, encabeçadas por estudantes de diversos países
Apesar da pouca idade, muitos dos manifestantes que saem hoje às ruas para protestar contra o impacto da mudança climática sentem que é necessário prevenir uma crise ambiental, que já não se pode reverter, mas que necessita esforços para evitar o pior.
Nesta sexta, 15 de março, estudantes de mais de 2.000 cidades manifestaram-se que farão greve escolar para se unir ao movimento “Fridays for Future”. A iniciativa foi iniciada pela ativista sueca Greta Thunberg, de 15 anos, que durante três semanas, esteve diante do Parlamento da Suécia para cobrar esforços do governo para cumprir com o combinado no Acordo de Paris.
Ela começou a mobilizar outros estudantes para que todas as sextas-feiras fizessem greve. Tudo começou com a hashtag #FridaysForFuture. Agora, a greve será mundial já que cidades de 123 países estão movimentando-se através dos grupos estudantis.
Na Europa, mais de 12 mil cientistas ambientais vêm respaldando o movimento, especialmente da Alemanha, Áustria e Suíça.
Na Austrália, um dos primeiros países a somar-se ao protesto, celebraram em novembro a primeira grande greve com a participação de 15 mil pessoas, segundo comenta Tomás Webster Arbizu, de 13 anos, ao jornal El País. Ele é um dos membros do movimento “Friday for Future” na sua cidade, Adelaide, na Austrália.
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Fontes:
Más de un millar de ciudades del mundo se suman a la revuelta generacional por el cambio climático
Las claves de la huelga mundial de los estudiantes por el clima
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