Aumenta a vigilância de vulcões após terremoto no Equador

Autoridades do Chile e do México decretaram alerta amarelo depois de registrar atividade vulcânica incomum.

No dia 16 de abril, um terremoto de 7,8 graus na escala Richter abalou a zona costeira do Equador, causando mais de 413 mortos e milhares de feridos. Horas mais tarde, autoridades chilenas e mexicanas emitiram comunicados nos quais se anunciava alerta amarelo pela atividade registrada nos vulcões Villarrica e Popocatépetl respectivamente.

No Chile, o Observatório Vulcanológico de Los Andes do Sul (OVDAS) do Serviço Nacional de Geologia e Mineração (SERNAGEOMIN), informou que a atividade do vulcão Villarica diminuiu, depois da crise apresentada na região no último dia 03 de abril, mas indicaram que se mantém o alerta vulcânico em Nível Amarelo para as comunidades de Villarrica, Pucón e Curarrehue.

As autoridades chilenas informaram que se registraram “disparos sísmicos” no lado sudeste da cratera principal. Os pesquisadores indicaram que a atividade sugere que está sendo produzido um movimento de magma em profundidade, o que poderia desestabilizar o sistema.

No México, em 18 de abril registrou-se um aumento da atividade vulcânica, e as autoridades decidiram estabelecer o alerta amarelo para proteger os habitantes das zonas próximas ao vulcão Popocatépetl.

Os pesquisadores indicam que o vulcão lançou material incandescente a 1,6 quilômetros de suas ladeiras e as cinzas chegaram há até três quilômetros de altura, cobrindo a cidade de Puebla com uma camada de cinza e obrigando o fechamento do aeroporto da cidade.

As autoridades do Centro Nacional de Prevenção de Desastres (Cenapred) do México recomendaram às pessoas que habitam os arredores do vulcão Popocatépetl que “se preparem para enfrentar um alerta maior”, guardando água potável, alimentos e protegendo os documentos mais importantes.

O Cenapred vigia a atividade do vulcão Popocatépetl com câmaras de vídeo durante 24 horas.

Os estudantes da área Ambiental da FUNIBER preparam-se para propor estratégias para mitigar o impacto dos desastres naturais.

 

Fontes: OnemiCorreoRPP

 

Foto Creative Commons: Peterhartree