O estudo foi realizado por meio da colaboração de pesquisadores da Universidad Autónoma de Coahuila (México) e a Universidad de Granada (España).
Os resultados desta análise comparativa foram publicados na Acta Colombiana de Psicología.
Dadas as consequências negativas da solidão, incluindo a depressão, existem muitos pesquisadores que dedicam seus esforços ao estudo desse fenômeno, tão persistente à medida que as pessoas envelhecem.
Para isso, tomaram como referência dois países com diferenças nos níveis demográfico, cultural e econômico, como é o caso da Espanha e do México. Um total de 691 pessoas com 60 anos ou mais, residentes desses dois países participaram do estudo.
Segundo dados do Instituto para Idosos e Serviços Sociais (IMSERSO) na Espanha, aproximadamente 22,4% das pessoas com mais de 65 anos dizem que moram sozinhas em suas casas. Por sua vez, o Instituto Nacional de Estatística e Geografia (INEGI) alertou que cerca de 1,6 milhão de pessoas com mais de 60 anos vivem sozinhas no país latino-americano.
Os cidadãos participantes foram questionados sobre seu estado civil, idade, sexo e nível de escolaridade. Por outro lado, eles também responderam a algumas perguntas, dependendo do grau de solidão que sofrem para obter a escala ESTE.
“A partir da análise do estudo, pode-se concluir que as diferenças culturais construídas de acordo com o país de pertença têm peso na prevalência de situações de solidão em idosos, uma vez que os resultados das subamostras de ambos os países nas características demográficas como sexo, escolaridade e estado civil fizeram diferença na respectiva caracterização”, apontam as fontes do estudo.
Todos os profissionais interessados em abordar os problemas associados ao envelhecimento da população, sendo um deles a crescente preocupação com a solidão dos idosos, podem encontrar inúmeros programas universitários patrocinados pela FUNIBER. Um dos cursos oferecidos é o Mestrado em Gerontologia.
Estudo: Soledad en personas mayores de España y México: un análisis comparativo
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